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Gestão de custos logísticos: 9 dicas importantes para e-commerce

Em uma pesquisa feita pela eMarketer, 58% dos compradores brasileiros, em algum momento, já deixaram de finalizar compras em função do elevado custo do frete.

Esse fato, caracterizado como um fator determinante para a decisão de compra dos consumidores, evidencia a importância da gestão de custos logísticos em e-commerce, já que esse controle ainda:

  • aumenta a organização da empresa;
  • promove uma diferenciação em relação aos concorrentes e à manutenção da sua competitividade no mercado;
  • possibilita operar a baixos custos e, consequentemente, com lucros maiores.

Dessa forma, o sucesso de um e-commerce relaciona-se diretamente ao processo logístico, em que é necessário oferecer um serviço ágil e seguro de entrega ao cliente a baixos custos operacionais.

Sabendo disso, separamos 9 dicas de gestão de custos logísticos para que você possa se destacar em seu ramo de atuação. Confira!

1. Planeje os custos logísticos

Todos os custos de frete repassados aos clientes impactam diretamente no volume de vendas do e-commerce, o que justifica uma gestão de custos logísticos eficiente. Em alguns casos, para reduzir o valor do frete, é preciso planejar alternativas para as entregas.

Nesse sentido, deve-se avaliar, por exemplo, se vale mais a pena utilizar os serviços dos Correios, de uma transportadora, terceirizar o processo, optar pela retirada do produto no PDV (ponto de venda) ou em lockers, ou até solicitar, por demanda, o serviço de motoboys.

Com a frequência da contratação pelas mesmas empresas e utilização de rotas similares, também é possível aumentar o poder de barganha com a prestadora de serviços.

2. Faça o mapeamento dos processos

Algumas ferramentas são essenciais para analisar e mapear os processos logísticos, desde o início da cadeia de suprimentos:

  • Ciclo de Deming, ou PDCA — método de análise e correção cíclica, baseada em Plan/planejar, Do/fazer, Check/conferir e Action/agir;
  • 5W2H — What/o quê, Who/quem, Why/por quê, Where/onde, When/quando, How/como e How much/quanto;
  • Matriz BCG criada para o Boston Consulting Group para analisar o portfólio de produtos em função do seu ciclo de vida;
  • método SMART (Specific, Measurable, Achievable, Realistic e Time-based) utilizado para definir metas e objetivos de curto prazo.

3. Defina indicadores de performance

Os indicadores de performance, ou de desempenho (KPI — Key Performance Indicator), também podem ser utilizados em processos logísticos.

Sua elaboração é feita por meio do conhecimento dos dados, disponibilizados por sistemas como TMS (Transportation Management System), ERP (Enterprise Resource Planning) ou WMS (Warehouse Management System).

Exemplos de indicadores de desempenho logístico

  • giro de estoque: relação entre produção, consumo, desperdício e saldo de produtos em estoque;
  • Lead Time ou OCT (Order Cicle Time): prazo entre o pedido do cliente e a entrega do produto até sua residência. No âmbito do e-commerce, dada sua competitividade, esse índice jamais deve ser alto;
  • Stock Out: saldo negativo de um determinado produto no estoque. Não corresponde à perda em si, mas ao lucro não realizado e impacta diretamente na confiabilidade do cliente com a marca;
  • taxa de vulnerabilidade do controle físico: relacionada a possíveis ocorrências de quebras, roubos, etc.;
  • custo de manutenção do estoque ou custo de oportunidade: quando alto, prejudica a liquidez da empresa em detrimento de investimentos financeiros;
  • custo do transporte: altos índices ocasionam o aumento no preço do produto, o que prejudica a satisfação do consumidor;
  • índice de avaria no transporte: determina as perdas dos produtos no percurso de entrega, influenciado pela especificidade dos produtos, como perecibilidade e embalagem, ou condições de transporte, como forma de acondicionamento ou velocidade dos veículos;
  • nível médio de estoque: acompanha e evita excessos ou faltas de produtos;
  • OTIF (On Time, In Full): eficiência no cumprimento de prazos para a entrega do produto e a qualidade no atendimento em função das expectativas do consumidor;
  • OTD (On-Time Delivery): percentual de pedidos entregues no prazo;
  • OFR (Order Fill Rate): tempo para o processamento entre picking (seleção no estoque), packing (embalagem) e despacho.

4. Utilize a metodologia ABC

Outro caminho interessante é a utilização da metodologia ABC (Activity Based Costing ou Custeio Baseado em Atividade), que consiste em identificar, analisar e alocar os custos de processos da empresa. Com ele é possível:

  • ter uma visão mais ampla e realista do direcionamento de recursos;
  • identificar atividades desnecessárias e eliminá-las;
  • mostrar os custos logísticos de cada produto, cliente e fornecedor;
  • evidenciar partes do canal de distribuição com despesas excessivas.

5. Implante ferramentas de controle de estoque

Segundo pesquisa divulgada pela ABComm, as despesas de armazenagem correspondem a 19,9% dos custos operacionais de um e-commerce e por meio de um software é possível controlar toda a cadeia de suprimentos.

Além disso, com a gestão de estoque é possível definir estratégias para o aumento do giro de produtos, realizar compras programadas, evitar excessos ou faltas e melhorar processos.

Definidas as quantidades de estoque, é importante estabelecer quais serão os critérios de reposição ou liquidação de itens obsoletos, caso a empresa não assuma a estratégia de Just in Time.

6. Faça uso do sistema JIT

O sistema Just in Time (JIT) surgiu no início dos anos 50 nas fábricas da Toyota e tem como principal objetivo reduzir os custos de armazenagem dos produtos.

O trabalho pautado nesse sistema pressupõe a produção de bens somente no momento em que são necessários, ou seja, à medida que os clientes fazem os pedidos.

A forma que o JIT vai ser utilizado no e-commerce depende de cada empreendimento. Mas, de uma maneira geral, pode-se pensar em deixar alguns itens em estoque, em pequeno número, que, conforme vendidos, são reabastecidos.

7. Negocie com fornecedores

É possível reduzir os custos logísticos ao negociar com fornecedores as formas de pagamento, os prazos compatíveis com a liquidez da empresa e os preços que sejam mais competitivos.

Uma boa relação com fornecedores também permite ter uma reposição eficiente. Se o e-commerce funciona como intermediador entre produtor e cliente, é importante, ainda, racionar a quantidade de fornecedores para não depender exclusivamente de um deles.

8. Analise a rentabilidade por cliente

A análise CPA (Customer Profitability Analysis, ou Análise da Rentabilidade por Cliente) é uma metodologia criada para mensurar o custo de cada cliente para a empresa.

A CPA busca identificar a margem líquida de cada cliente, depois que são descontados todos os custos logísticos relacionados ao produto que foi entregue. Essa análise serve para ter ciência de quanto um cliente representa em termos de lucratividade ou prejuízo no negócio.

9. Inove com a tecnologia

Existem tecnologias que facilitam o desempenho logístico, como:

  • tecnologia RFID (radiofrequência) utilizada para informar condições de armazenamento e movimentação de itens;
  • leitores de códigos de barra que aumentam a eficiência de atividades como recebimento de itens, contagem de estoque e controle de prazos de validade;
  • drones que já estão sendo testados para transporte de pequenas cargas ou monitoramento de cargas valiosas.

Depois do levantamento, é possível pensar em ações para melhorar as relações de venda, como, por exemplo, oferecer frete gratuito para compras a partir de um determinado valor.

Pode-se afirmar, com isso, que o número de ferramentas para a gestão de custos logísticos é amplo, mas precisam ser bem aplicadas para garantir a manutenção do e-commerce no mercado.

Custos de transporte, como o frete, têm grande impacto no e-commerce. Quer saber mais a respeito do tema? Conheça os tipos de frete para esse modelo de negócio e saiba se diferenciar!

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